“ Sao segredos mudos na boca calada... sao labios esperando os teus. ”

quinta-feira, 12 de maio de 2011

(Quase) tudo.


Adomeço todos os dias na tua alma. Enrolo o corpo e finjo caber no teu coração. Sei que já não sinto, já não sou eu quando aqui não estás.

Às vezes acho que o nosso amor não cabe em palavras, em beijos ou em gestos. Só um espaço tão grande como a serenidade de um pensamento ou o pulsar das nossas almas pode suscentar um amor que começou com um "quase nada" e se tornou na imensidão de um "quase tudo" que de quase já nada tem.

Eu sei que quando digo que te amo a minha voz treme, o meu coração bate desordeiramente e volta ao meu olhar a menina timida que afinal ainda não me abandonou. Gosto de me perder na imensidão de um beijo teu, de ficar a ouvir a tua respiração e rir-me só de te ouvir rir. Tu preenches o meu ser.

O tempo jámias nos deitará abaixo.

Eram 6horas da manhã quando acordei e não senti a tua presença. Sentei-me, peguei numa folha em branco e comecei a escrever-te. As lágrimas quebraram a melodia do silêncio. Só tu podes perceber o medo que às vezes sinto...

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